quarta-feira, 29 de julho de 2009

Time, Place #1

The video Dance took place in Israel. In collaboration between an Israeli artist and Hungarian performer
"We met at the sea, where landscape both tends to fall and renews. A cinematographer, two dancers and an editor tracing the features of the land . Tilled soil - a park to be, a fossil embedded rock, a pier and cranes. Woman to woman and each to herself. inspired by the landscape and the rhythm of the place , we could be"

Cinedans 2009 : Meeting with Wim Vandekeybus

Made by Josselin Carré
http://www.josselincarre.com

for festival Cinedans (Amsterdam)
http://www.cinedans.nl

cinedans 2009 : Nora Chipaumire, Alla Kovgan, David Hinton


Nora is based on true stories of the dancer Nora Chipaumire, who was born in Zimbabwe in 1965. In the film, Nora returns to the landscape of her childhood and takes a journey through some vivid memories of her youth. Using performance and dance, she brings her history to life in a swiftly-moving poem of sound and image. Shot entirely on location in Southern Africa, Nora includes a multitude of local performers and dancers of all ages, from young schoolchildren to ancient grandmothers, and much of the music is specially composed by a legend of Zimbabwean music Thomas Mapfumo.
Prizewinning film of Alla Kovgan and David Hinton
Made by Josselin Carré
http://www.josselincarre.com

for festival cinedans 2009
http://www.cinedans.nl

Eclipse

Linhas cruzadas, diálogos interrompidos, personagens que se encontram e se perdem. Um pequeno filme de dança que utiliza o afeto como motor dos movimentos.

Roteiro, edição e direção: Alex Cassal e Alice Ripoll
Elenco: Ana Kutner, Ana Poubel, Camila Magalhães, Fernando Klipel, Guilherme Stutz, Jamil Cardoso, Laura Samy e Marcela Donato
Câmera: Alex Cassal, Clara Kutner, Márcio Vito e Theo Dubeux
Iluminação: Clara Kutner, Lara Cunha, Márcio Vito e Theo Dubeux
Edição: Alex Cassal, Alice Ripoll e Theo Dubeux
Montagem e tratamento de imagem: Theo Dubeux
Trilha sonora original: Löis Lancaster
Vozes: Júlia Csëko, Joana Csëko e Löis Lancaster
Assistentes de filmagem: Beatriz Morgado e Guido Brasil
Produção: Alex Cassal e Alice Ripoll

ARVISIVEL

SELECIONADO PARA O FESTIVAL INTERNACIONAL DE VÍDEO E DANÇA DANÇA EM FOCO 2009 - ENTRE 400 VÍDEOS DO MUNDO
VÍDEO-DANÇA
DIREÇÃO - MATHEUS BRUSA / RAQUEL ALQUATTI
EDIÇÃO - FELIPE BALEN
TRILHA SONORA - MARCO ANTÔNIO GUIMARÃES
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO - CORPO E CULTURA
UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
ORIENTADOR - LEONEL BRUM
CORDENADORA DE CURSO - SIGRID NORA

segunda-feira, 27 de julho de 2009

HOMENAGEM A MERCE CUNNINGHAM (1919-2009)

Merce Cunningham foi um artista inovador que atravessou a segunda metade do século XX, adentrando a era digital, criando dança entre as evoluções tecnológicas de seu tempo.

SANTANA (2002) em sua dissertação de mestrado adentra a vida e obra deste artista que, segundo a autora, causou verdadeira modificação na organização da estrutura da dança, sendo que sua lógica de pensamento não podia mais se organizar por leis da mecânica clássica, e sim pela percepção de estar vivendo a relatividade de Einstein, onde “não há pontos fixos no espaço”. (p. 84)

Os pensamentos de Cunningham estão articulados com a integração e não hierarquização entre as disciplinas artísticas onde “a visão de um sistema ‘corpo aberto’, expandido e modificado pela interação com o meio, em um contínuo processo evolutivo, faz parte do padrão de informação que é transmitido através tanto da técnica construída por Cunningham como da organização coreográfica que ele estabeleceu.” (idem p. 119)

Pelo ponto de vista de WOSNIAK (2006, p. 50) “ao romper com o matriarcado característico da dança moderna, Merce Cunningham tornou-se grande inovador desta linguagem na segunda metade do século XX.” A autora apresenta quatro fases do trabalho do artista para facilitar o entendimento sobre sua trajetória, que veremos a seguir.

A primeira fase (anos 30 e 40): encontra-se a primeira fase da parceria entre Cage-Cunningham no Black Mountain College, onde fundamenta-se a independência das artes no trajeto de Cunningham como artista interdisciplinar

Segunda fase (a partir dos anos 50): Após fundar a Merce Cunningham Dance Company, começa a inserir em sua obra o acaso (influenciado pelo I Ching) num procedimento denominado chance operation.

Na terceira fase (anos 60-70) Cunningham inicia a criação de trabalhos especificamente para as telas de cinema e video. Novas parcerias são firmadas com Charles Atlas e Elliot Caplan.

A quarta e última fase (anos 90) cria em parceria com Thomas Calvert da Universidade Simon Fraser, British Columbia, o Life Forms, software que reproduz o movimento, além de criar novas formas de organizá-lo.

Olhar a obra de Cunningham e relacionar as características que estão presentes no modo de organizar suas danças, como o aleatório, não linearidade na estrutura do espetáculo, work in progress, e que hoje são consideradas características da dança contemporânea.

Percebe-se que a obra de Cunningham está inserida num contínuo processo evolutivo através do tempo, que acompanha o desenvolvimento da arte deste coreógrafo que transitou por diversas manifestações da dança em relação as tecnologias eletrônicas e posteriormente digitais.

Merce Cunningham morreu de causas naturais nesta noite de domingo (26/07), aos 90 anos, em sua casa em Nova York.

SANTANA, IVANI. Corpo Aberto: Cunningham, Dança e novas tecnologias. São Paulo: Educ, 2002.

WOSNIAK, CRISTIANE. Dança, Cine-dança, video-dança, ciber-dança: dança, tecnologia e comunicação. Col. Recém Mestre. Curitiba, 2006.

FOTO: TERRY STEVENSON

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