quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

EDIT2008 extracts

International dance film festival Budapest.
2008 Oct. 16-19 TOLDI CINEMA.
Presented by Autumn Festival Budapest and Workshop Foundation. www.bof.hu

MigrationlovesongFilmSeries1 raw trailerstyle

MIGRATION LOVESONG Series 1.01

Direction, Story, and Choeography by Delphine Kini Mae
Performed by Mirjam Klebel(Austria), Rolando Rocko Martinez(Mexico), and Sergio Solis(Mexico)
Soundtrack by Florian Gruber(Austria)
Songs by Delphine k. Mae, Collaboration and Sung by Elise Hovdkinn(Norway)
Camera by Ross Paterson(UK), Armande Chollat-Namy(France), and Florian Gruber(Austria)
Special trailer edit by Gerald Schober(Austria)

Glück

Salzburg, 2006
Director/Concept: Laura Noebauer
with Ewa Bankowska and Delphine Kini Mae

Prizewinning film from Shorts on Screen 2007

Modern Daydreams 4: Islands in the Sky

Modern Daydreams 1: Deere John

Modern Daydreams 3: Treadmill Softly

Modern Daydreams 2: Unleashed

dance for camera project

Directed by Pam Gonzales.
Pam has studied at Cal Arts, CU Boulder, on scholarship at ADF

Lumiere D'Ampoule

video collaboration between joe kirschling and gina t'ai.
winner at the american dance festivals dancing for the camera fest 2007

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

DEPOIMENTO ALEX SOARES.mov

VIDEO DEPOIMENTO
ALEX SOARES para o acervo mariposa dentro
da mostra LANTERNINHA - videodança no CineOlido.

Videomakers da área discutem como filmar a dança, dando voz aos "olhos" videográficos da produção em videodança.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Ma mère l'oye

Thierry De Mey,
Film de danse
2001

De Keersmaeker - Dance Patterns

This is the third part of the film called "Counter Phrases"
Director: Thierry De Mey
Music: Steve Reich
Choreography: Anne Teresa De Keersmaeker

Rosas | ROSAS DANST ROSAS

dir. Anne Teresa De Keersmaeker

Doris Humphrey - Air on the G String (filmed 1946)

Doris Humphrey with Ernestine H. Stodell, Cleo Athenoes, Dorothy Lathrop and Hyla Ruben.

Choreograpy by Doris Humphrey.

Moira Shearer The Red Shoes (part 2)

Michael Powell and Emeric Pressburger direct The Red Shoes, with Moira Shearer, Leonide Massine, Robert Helpmann and Ludmilla Tcherina

Moira Shearer The Red Shoes (part 1)

Moira Shearer in the 1948 film The Red Shoes

terça-feira, 25 de novembro de 2008

dusttodust

dance to camera, devised and directed by John Coombes. Dancer and choreography: Rachel Brooker. Music: Horizon Seven-Seven by FortDax

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

CONTRAPONTOS - ENCONTROS/PARTE 03

CONTRAPONTOS - DESVELAR/PARTE 02

Direção: Drica Rocha
http://contrapontosvideodanca.blogspot.com

CONTRAPONTOS - MORADA /PARTE 01

http://contrapontosvideodanca.blogspot.com
FICHA TÉCNICA

Título: Contrapontos

Categoria: Videodança

Direção: Drica Rocha

Produção: Sotão73
Performers e Intérpretes Criadores:
Ana Amélia Reis
Hugo Leonardo
Leda Bazzo
Verônica de Moraes
Trilha sonora:
Som do Roque
Imagens:
Gabriel Teixeira
Drica Rocha
Edição:
Som do Roque
Drica Rocha
Texto:
Alessandro Luppi
Verônica de Moraes
Som do Roque
Drica Rocha
Still: Cláudia Buonavita
Tempo: 14 min
Ano: 2008
Local de Produção: Salvador - Bahia

segunda-feira, 3 de novembro de 2008

A NEUROCIÊNCIA DA DANÇA - SCIENTIFIC AMERICAN BRASIL

A neurociência da dança - Revista Scientific American Brasil
Estudos recentes com imageamento do cérebro revelam algumas coreografias neurais complexas por trás da habilidade de dançar - por Steven Brown e Lawrence M. Parsons
leia a reportagem completa no link da revista:
http://www2.uol.com.br/sciam/reportagens/a_neurociencia_da_danca.html
Sobre os pesquisadores:
Steven Brown é diretor do NeuroArts Lab no departamento de psicologia, neurociência e comportamento da McMaster University, em Ontario. Sua pesquisa tem como foco a base neural da comunicação humana, incluindo a fala, música, gestos, dança e emoção. Lawrence M. Parsons é professor do departamento de psicologia da University of Sheffi eld, na Inglaterra. Sua pesquisa inclui o estudo do funcionamento do cerebelo e a neurociência por trás da capacidade de realizar duetos, interagir em uma conversa e inferência dedutiva.

Comentário sobre o artigo:
Neste artigo-reportagem Brown e Parsons desenvolvem um relato sobre experiências realizadas com o cérebro de dançarinos e não dançarinos. Os pesquisadores refletem sobre a dança como uma forma fundamental de expressão e comunicação humana estudando a habilidade de ritmo natural, como tamborilar os dedos, ou bater os pés no chão para fazer música. Analisam a capacidade cerebral humana de sincronizar movimentos de dança e a música e da capacidade de imitação, na medida em que "ensaiamos o que vemos". Pensar sobre esta forma de funcionamento cerebral abre possibilidades de pesquisa sobre os processos de aprendizagem.


Pedro Bastos

www.hibridus.com.br

Maria Cloenes

Artista da Dança integrante da Hibridus Dança.
www.hibridus.com.br

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Puzzled Feet - videodanza

AGUA

Videodanza. fragmento de AGUA. Duración: 12 minutos
Guion y Dirección:
MARGARITA BALI

ARENA

Fragmento del Video danza de Margarita Bali de 1998 filmada en Uruguay, Balizas BETACAM SP. duración 9 minutos.
Musica original de Marcelo Moguilevsky. Premios ICI, Scatola Sonora de Il Coreografo elletronico Napoles,Festival Internacional Video danza de Buenos Aires.Bailarines Ana Garat, Gabriela Prado, Edgardo Mercado,Gerardo Litvak, Juan Sierra, German Svetatz.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

pièce touchée - martin arnold

pièce touchée - martin arnold

pièce touchée, Martin Arnold, Austria,16mm Film, b&w, 16 min
Woman sitting in a chair. Man enters the room. Man and woman kiss. Exit man.
Sobre Martin Arnold

(nascido em 1959, em Viena, Áustria) é um realizador experimental conhecido pela sua obscessiva manipulação de found footage. É membro fundador da distribuidora de cinema Sixpack Film. Arnold estudou psicologia e história da arte na Universidade de Viena (1980 – 87). Foi professor de realização na Universidade Wisconsin-Madison, San Francisco Art Institute, Academy of Fine Arts, Frankfurt, Kansas City Art Institute, Bard College e Suny Binghamton. Os filmes de Arnold são sequências extremamente cortadas nas quais vários minutos de found footage são esticados produzindo obras bastante mais longas. As figuras no ecrã saltam de frame para frame à medida que o movimento é repetido e invertido, e inúmeros cortes nos frames individuais são feitos. A sua intenção é criar, ou possivelmente descobrir, narrativas escondidas dentro dos filmes mundanos com os quais ele trabalha. Martin Arnold é representativo das gerações de artistas que fazem a transição entre o cinema experimental e a vídeo arte.

Biografia do artista extraido do site:
http://www.curtasmetragens.pt/festival/index.php?menu=351&submenu=377

Site do Artista:

http://www.r12.at/arnold/

domingo, 26 de outubro de 2008

STEVE PAXTON SOBRE CONTATO - IMPROVISAÇÃO

Dançando na
velocidade do medo

Texto de Maíra Spanghero
Especial para o Anexo  Fev. 2000
extraído do link:

http://www1.an.com.br/2000/fev/05/0ane.htm

Criador da técnica de improvisação por contato, bailarino e coreógrafo Steve Paxton fala sobre os novos limites da dança

O compositor alemão Sebastian Bach (1685 1750) era muito conhecido em sua época por ser um improvisador fantástico. Com certeza, se tivesse oportunidade de tocar para o americano Steve Paxton dançar, seus olhos se esgotariam de admiração. Famoso pela criação da técnica da contact improvisation (improvisação por contato), Paxton veio pela primeira vez ao Brasil junto com sua parceira Lisa Nelson. Ele, que completou 61 anos no último dia 21 de janeiro, foi uma das cabeças-chaves do movimento de dança que explodiu em Nova York nos anos 60. Além do talento cênico, o dançarino é um pesquisador comprometido e vem se dedicando ao estudo do corpo e ao ensino há décadas.
Interessado em descobrir outras formas de improvisar, o programa que Paxton e Nelson apresentaram em São Paulo teve muito pouco de improvisação por contato. A dupla, que trabalha junto desde os anos 70, vem desenvolvendo suas maneiras particulares de construir o improviso. Com fama de avesso a entrevistas, Steve Paxton gentilmente nos respondeu algumas perguntas, antes de sua chegada ao Brasil, há duas semanas.

Quais são os princípios mais importantes da técnica de contact improvisation?
Steve Paxton O contact refere-se simplesmente ao tocar. É a sensação do toque que é examinada quando tocamos o chão ou a nós mesmos. Sentimos o peso do nosso corpo e o do nosso parceiro. A gravidade começa a ter um significado especial, bem como a força que atua contra ela, o equilíbrio, o alinhamento dos ossos e a força centrífuga. Num primeiro momento, objetivamente, a improvisação por contato é descrita como se o estudante estivesse dançando física. As novas sensações do movimento, a partir do toque, tornam-se claras com a experiência, com o estado da mente e com o sentimento do corpo. O estado de mente é chamado witnessing (testemunho) que torna o corpo físico apto para se mover através de reflexos. O treinamento inicial é dedicado a capacitar a mente para perceber os reflexos vindos do movimento. Isto é cuidadosamente feito, de forma que o estudante possa mover-se na "velocidade do medo": quer dizer, de forma que a cada momento se sinta seguro, porque mover-se de modo não programado pode criar medo do desconhecido. Isto significa, explorar todas as sensações, olhando como o medo (da queda? de cair para trás?) surge e ensinando lentamente a sensação daquilo que é preciso para uma dança mais completa e confortável.

Que aspectos de sua técnica podem favorecer a formação e o desenvolvimentos de jovens dançarinos?
Steve Esta técnica ensina uma esfera de movimento, não apenas o movimento visto de frente. Dentro desta esfera, o corpo pode estar em qualquer posição. Isso significa que a parte que toca o chão pode ser qualquer uma do corpo. Significa também que estender-se e retirar-se do chão pode acontecer a partir de todos os pontos no corpo. Isso é a razão pela qual todas as conexões precisam ser desenvolvidas igualmente. Improvisação por contato proporciona informação orgânica para uma parceria segura. É o oposto de coreografia. É bom para o corpo, se feito sensivelmente.

Não ao estrelato
A Guerreira de "O+" experimenta o sucesso fulminante que a sensualidade proporciona. Mas a bela cabocla garante que não quer ser estrela. AN_Tevê
Como você vê a situação da improvisação por contato no mundo hoje?
Steve Como você sabe, a contact se esparramou pelo mundo como uma rede. Ela permite aos dançarinos improvisarem juntos não importando o nível técnico básico de cada um. Isto tem sido uma fonte de informação sobre novos desenvolvimentos em dança e seu entendimento físico. Existe uma revista, Contact Quartely, que durante 25 anos tem apresentado artigos sobre dança escritos pelos dançarinos, professores e coreógrafos.

Maíra Spanghero (vira-do-avesso@uol.com.br) é dançarina e pesquisadora no Programa de Estudos Pós-Graduados em Comunicação e Semiótica da PUC/SP
O atleta foi dançar e virou bailarino
A dança contemporânea deve muito a Steve Paxton. O mestre que nasceu em 1939, em Tucson, no Arizona, era um ginasta que começou a fazer dança para melhorar seu desempenho como atleta. Nunca mais parou. Em 1958, aos 19 anos, foi estudar com os grandes mestres da dança moderna americana. Merce Cunningham foi tão marcante que no ano seguinte Paxton mudou-se para Nova York a fim de tornar-se seu aluno. Anos mais tarde foi membro da companhia.
De 1960 a 1961, presenciou o histórico curso de Robert Dunn, de onde saiu a primeira geração da dança pós-moderna americana. Participou de performances históricas com Yvonne Rainer, Deborah Hay, Lucinda Childs, Trisha Brown, Simone Forti e Robert Rauschenberg numa época em que o grande barato era trazer para a cena o movimento cotidiano, como andar e sentar.
No final de 1971, Paxton reuniu 12 homens, em sua maioria atletas, procurando descobrir o que acontece quando dois corpos entram em colisão. O resultado desta, e de tantas outras experiências, pode ser conferido em registros de vídeo ("Magnesium", "Chute", "Fall after Newton", "Dance Ability").
A partir de 1972, o bailarino passou a desenvolver duetos, concentrando sua pesquisa no uso do peso, dos equilíbrios e desequilíbrios além de todas as formas de contato entre dois corpos, o que culminou na contact improvisation. Depois de viver os 12 anos mais intensos da dança americana, Paxton mudou-se para uma fazenda em Vermont, onde vive há 30 anos. (MS)

Um show de corpo e consciência
Foi um privilégio ter assistido Steve Paxton e Lisa Nelson durante duas horas de espetáculo em desempenhos e improvisos únicos! "PA RT", o dueto improvisado dos dois, teve música, texto e voz de Robert Ashley e foi pela primeira vez apresentado na América do Sul. Sua "estréia" foi em 1979, na Inglaterra. Isso nos vale uma questão: será que no caso da improvisação, cada performance é uma estréia? O solo de Paxton em "Some English Suites" (1992), sob música de Bach, revelou sua habilidade em explorar texturas de movimento, além da intenção em meditar sobre o que ainda pode ser improvisado dentro de estruturas prontas, como é o caso de uma música gravada. Em seguida, começou "Dodo" (1981), com Lisa Nelson entrando em cena com um galho na mão. O som de sintetizadores, percussões vocais e instruções como "caia", "pare", "continue", "reverta", "espere", enunciadas do camarim por Paxton, oportunizaram uma rica e inusitada (re)combinação de seu vocabulário. Além de trazer questões ligadas a memória, ao tempo e a continuidade. O mais emocionante foi verificar o quanto uma dança com tamanha inteligência e beleza nos prova que a afirmação do filósofo Descartes, de que o corpo e a consciência são entidades separadas, está pra lá de empoeirada. (MS)

Um duo com prazer
Antes de mais nada: o prazer de dançar a dois. A improvisação por contato é uma técnica onde duas pessoas se movimentam juntas e guiadas pela linguagem sensorial da pele, como o calor, o peso, o toque, a pressão, a direção e a velocidade. Bastante difundida na Europa e nos EUA, esta técnica faz parte do atual conceito da New Dance, cujo eixo principal é a exploração da consciência corporal.
Pelo exercício de manter a pele em contato surge uma dança inusitada que pode ir da quietude a um alto nível de atletismo e vice-versa. Ao trabalhar com transferência de peso em altas velocidades, tal exercício exige um trabalho consistente de alinhamento e de estrutura óssea. A contact também é utilizada no processo de achar novas idéias coreográficas e aposta na construção pessoal do movimento. Por ser um instrumento bastante útil, pode ser praticado por pessoas de todas as idades, tipos físicos e por qualquer tipo de portadores de deficiência física ou mental.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Dickson Experimental Sound Film (1894)

Tomas Edison e seu parceiro William Dickson neste filme que faz a demonstração do invento de Edison, o KINETOPHONE.

Dickson Experimental Sound Film, 1894
The earliest extant sound film. William K.L. Dickson stands in the background next to a huge sound pickup horn connected to a Thomas Edison phonograph recorder. As he plays a violin, two men dance in the foreground. This film was made to demonstrate a new Thomas Edison machine, the Kinetophone. These machines were Kinetoscope peepshow viewers mated with Thomas Edison wax cylinder phonographs. But the Kinetophone never caught on and this film was never released. The film still exists, but the phonograph soundtrack has been lost.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Desosso o osso e (flutuo)


"O osso pesa mas há algo em sua essência que é o seu passaporte para a leveza. Desossar é subveter o seu sentido habitual, trazê-lo do chão para o ar.
Duas bailarinas dançam esta metáfora apoiadas na sonoridade ambígua do rock."

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

domingo, 12 de outubro de 2008

Dance Camera West

This is a video introduction to Dance Camera West, a non-profit organization committed to promoting the vibrant art of dance made for the screen.
www.dancecamerawest.org

domingo, 5 de outubro de 2008

sábado, 4 de outubro de 2008

duo elo - parte II


Lírio Ferreira | diretor
Paulo Maurício Caldas | diretor
Maria Eduarda Gusmão | bailarina,
Direção musical, roteirista e coreógrafa
Robson Duarte | bailarino
Nilton Pereira | iluminador
Carla Sarmento | figurinista.
Recife/PE/Brasil - 1992

duo elo - parte I

Videodança produzido pelo Cais do Corpo com coreografia inspirada na relação amorosa entre duas pessoas, entre dois pontos, utilizando o dilema do ser que ama e do ser que é amado. A linguagem do conflito: o homem X a mulher, o preto X o branco, a paixão X a razão, a fuga X a necessidade.
Essa relação de conflito é interpretada por Maria Eduarda Gusmão, de cor branca, representando a mulher, e por Robson Duarte, bailarino negro, representando o homem. Essa coreografia nasce durante o processo de criação de Elástico, num experimento entre os dois bailarinos, com a utilização de um elástico.
Músicas:
Queeques and I the water is wide
Paul Winter/Paul Halley.
Gothan Lulla by
Meridith Monk.
The big gundown
Peur sur la vie
Enio Morricone.

Lírio Ferreira | diretor
Paulo Maurício Caldas | diretor
Maria Eduarda Gusmão | bailarina,
Direção musical, roteirista e coreógrafa
Robson Duarte | bailarino
Nilton Pereira | iluminador
Carla Sarmento | figurinista.
Recife/PE/Brasil - 1992

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Pas de Deux - Norman Maclaren

Weightless

by Erika Janunger
um jogo com a gravidade.

slip

video dance by jeannette Ginslov

TANGO - Zbigniew Rybczynski - 1982


Tango

freedom

five young south african women dance and talk their freedom
a video dance by jeannette ginslov

KAROHANO

translated - "pieces". a collaboration between south african and madagascan dancers.

Medanos - Videodanza


FICHA TECNICA
Bailarines: Javier Solano, Luís Corona y Walter Castillo.
Coreografía y música: Walter Castillo.
Cámara: Walter Castillo y Bernardette Rodríguez.
Edición y montaje: Walter Castillo.
Vestuario: Gloria Barrios y Javier Jara
Transporte: Blas Hernández Hidalgo.

DURACIÓN DEL VIDEO
3 min. 50 seg. aproximadamente.

LOCACIÓN
Parque Nacional Medanos de Coro, Las Salinas de Cumaraguas y Cabo San Román.
Edo. Falcon - Venezuela

ESCRITO, PRODUCIDO Y DIRIGIDO POR:
Walter Castillo A.

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Bound 2/2

Dance Film / 45 min / 2002

Bound 1/2

Dance Film / 45 min / 2002
A parable on the principles of art based on a short story by Ilse Aichinger. Choreographed and danced by Saburo Teshigawara, featuring Corinna Harfouch, José Maria Tirado Nevada, and with an appearance by Ilse Aichinger.
Directed by Jan Schmidt-Garre
Produced by PARS MEDIA
Co-Produced by SF, ORF, ZDF/3sat, and NRK
Supported by FFF and Media+
WWW.PARSMEDIA.COM

Amelia Lalala Human Steps

um filme de Edouard Lock.

La La La Human Steps 'Human Sex' 1985

La La La Human Steps performing 'Human Sex'
Choreographer Édouard Lock

La La La Human Steps

The Canadian dance troupe La La La Human Steps performs Mondo Beyondo.

montevideoaki

Autor: Octavio Iturbe

BLUSH

Autor: Octavio Iturbe

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

FLUX (2005)

de Kika Nicolela e Suzy Okamoto
SINOPSE
Um corpo desafia sua exterioridade; peregrina pelo caminho da impotência à força vital. Ele vai se amalgamando aos elementos em torno - uma construção de barro, um vale, um riacho -- na busca de um equilíbrio entre o mundo interno e o externo.

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Blush

Octavio Iturbe + Wim Vanderkeybus

O POR QUê DO TERMO: MEDIAÇãO TECNOLóGICA NA DANÇA

SANTANA, Ivani.
Coreógrafra e pesquisadora em dança com mediação tecnológica
Coordenação do Grupo de Pesquisa Poética Tecnológica na Dança
Vinculado ao Laboratorio de Pesquisas Avançadas do Corpo (LaPAC)
Escola de Dança - UFBA


“Olhar para o mundo e, de dentro dele, ver(-se) a dança em sua dobra”. In:
Humus. Caxias do Sul [prelo].

Resumo
Este artigo aborda as relações entre a tecnologia e o corpo e suas implicações
no campo da dança. Esta arte do corpo é compreendida aqui como uma forma de
comunicação e o corpo, como a mídia onde ela ocorre. Tanto o corpo como o
ambiente no qual ele habita serão tratados como resultados temporários de
processos inestancáveis de fluxos de informação. Este trânsito ininterrupto promove
uma contaminação mútua: do corpomídia e do ambiente. Através do entendimento de
que o vivo resulta de processos de comunicação, a relação entre o corpo biológico e
o tecnológico será apresentada com a perspectiva de propor uma revisão para os
modos de entender os dois corpos, agora não mais separados e distintos. Os meios
bio e tecno são mutuamente transformadores e transformados.

LEIA O ARTIGO COMPLETO NO LINK: http://www.poeticatecnologica.ufba.br/publicacoes/pub_10.pdf

CâMERA QUE DANÇA - VIDEODANÇA, A COREOGRAFIA PENSADA PARA O VíDEO

Por Luiza Fagá

Dziga Vertov, cineasta ucraniano autor de Um Homem com uma Câmera, de 1929, integrante da escola soviética, afirmava que, se fossem dadas câmeras a duas pessoas para que filmassem um espetáculo de dança e uma permanecesse sentada na platéia enquanto a outra passeasse pelo palco, ele não precisaria nem assistir às duas gravações para escolher a melhor: a segunda. Isso porque "num balé, o espectador acompanha, efetivamente, e de modo desordenado, ora o grupo de bailarinos, ora, ao acaso, uma expressão facial (...). A câmera 'dirige' o olho do espectador das mãos às pernas, das pernas aos olhos etc., na ordem que mais lhe favoreça, e organiza os detalhes graças a uma montagem cuidadosamente estudada".

A videodança, surgida em fins da década de 1960, é um gênero híbrido entre cinema e artes do corpo. Integra coreógrafos e videomakers em uma experiência artística que não é só dança nem só videoarte, e sim a comunhão dessas duas linguagens. Quase 85 anos depois do tratado publicado por Vertov, ela mostra que a regra do cineasta continua valendo.


Imagens nada estáticas
Gil Grossi é fotógrafo, dançarino e professor. Começou como fotógrafo, mas, ao prestar serviço para uma companhia de dança, recebeu aulas como pagamento. Gostou. Desde 1985 ele pesquisa, em parceria com Luciana Bortoletto, a fusão da linguagem fotográfica com a dança contemporânea. Essa união entre linguagens foi batizada de fotodança. Grossi não vê paradoxo entre o movimento essencial da dança e o estático suporte fotográfico. Para ele, a fotografia tem, sim, movimento, que é construído na composição do quadro. "Na fotografia seu olho dança", afirma. Ele se diz apaixonado pelo registro do movimento. "O que se mexer eu fotografo."




O videomaker Matheus Rocha, premiado pelo programa Rumos Itaú Cultural Dança 2006-2007 com Sensações Contrárias, trabalho em conjunto com o também videomaker Amadeu Alban e o coreógrafo Jorge Alencar, é enfático ao afirmar que o que diferencia dança e videodança não é apenas o suporte, e sim a linguagem cinematográfica. "Uma dança ao vivo filmada por uma câmera não poderia ser considerada videodança. Ver um vídeo de registro é como estar em um teatro vendo a dança no palco, mas sem a emoção de estar lá." Alex Cassal, videomaker contemplado pelo mesmo programa, com Jornada ao Umbigo do Mundo, em parceria com a coreógrafa Alice Ripoll, afirma que "o vídeo tem o seu foco muito definido, aquilo que vai ser visto já está enquadrado. Em um espetáculo, de modo geral, o campo de visão é muito maior, o espectador pode escolher olhar para algo que não é necessariamente o foco escolhido pelo diretor".

Videomaker coreógrafo, coreógrafo videomaker
Celina Portella, coreógrafa parceira da videomaker Elisa Pessoa, dupla também contemplada pelo Rumos Itaú Cultural Dança 2006-2007, com a videodança Passagem, concorda com os colegas e diz que a videodança é "completamente diferente" de um simples registro em vídeo. Segundo ela, a concepção da coreografia em uma videodança leva em consideração o ponto de vista da câmera, e não o de uma platéia. "Não adianta fazer um movimento supercomplexo se a câmera está enquadrando uma expressão facial." Matheus completa: "A coreografia na videodança está aliada a enquadramentos e fragmentação. Ela existe por causa da câmera e da montagem, não existe sozinha". Segundo Alex, o nível de interferência que a linguagem audiovisual terá na coreografia depende da dinâmica construída pela equipe. "Acredito que as escolhas básicas sejam onde colocar o olho da câmera/espectador e quanto a edição vai interferir na fruição do espetáculo", diz ele.

Como em qualquer linguagem híbrida, coreógrafos estabelecem uma relação de interdependência. Para Matheus, em uma videodança coreógrafo e videomaker têm "a mesma importância, sem sombra de dúvida". Para explicar, ele afirma que o limite entre as funções não é tão claro. "O videomaker também é coreógrafo, porque está construindo a dança por meio de uma linguagem que é cinematográfica. E o coreógrafo é também videomaker, uma vez que ele tem de pensar o movimento dentro de um quadro e como parte de uma seqüência de outros movimentos que estarão juntos na montagem."

Celina também acredita que o ideal é que seja atingido o equilíbrio entre as partes. Ela ainda afirma que o entrosamento é fator fundamental para o bom resultado. A coreógrafa trabalha sempre com a videomaker Elisa. "Isso ajuda muito, pois eu conheço a forma de ela trabalhar. A coreografia e a câmera conversam."

Extraído do site ITAU CULTURAL

MAIRA SPANGHERO: DANÇA E INTERNET - AS NOVAS RELAÇõES

A companhia francesa Mulleras traz ao Brasil o seu espetáculo de vanguarda "Mini@tures"

As relações entre dança e novas tecnologias pontuam a história do corpo no espaço e no tempo e transcendem o contexto das mídias digitais e eletrônicas.
Basta voltar ao passado e lembrar da invenção da sapatilha de ponta, no século 17, que propiciou o desdobramento de planos para os passos do balé romântico, bem como o surgimento de novos padrões de deslocamentos, produzindo um outro corpo, que gerou uma outra dança.

A interação entre a dança e as formas de iluminação também confirma esse pressuposto, ao demonstrar que há uma relação íntima e co-evolutiva entre os dois sistemas, como fica patente no ballet “Giselle”, o mais conhecido do século 19.

Essa peça romântica tem, entre outros méritos, o de ter criado uma língua própria da dança, livre do libreto, graças a vários recursos de iluminação combinados a equipamentos cenográficos e espelhos que estruturavam diferentes ambientes e, principalmente, marcavam a passagem do tempo de forma que seria impossível de ser realizada não fossem as tais novas tecnologias da época.

A história da dança está repleta destes exemplos e, rapidamente, bastaria citar Loie Füller, conhecida como “a fada da eletricidade”, que se acredita ter sido a primeira bailarina a ter seu movimento captado por uma câmera, Maya Deren, considerada uma das primeiras a criar dança para cinema, nos anos 40, e Merce Cunningham, que desde dos anos 60 associou a dança aos novos suportes midiáticos como o vídeo, utilizado em “Story” (1964) e “Variations V” (1966), além de “Blue Studio: Five Segments” (1976), que incorporava a recém descoberta técnica do cromakey e o computador, ao utilizar o software LifeForms como ferramenta no processo de criação.

No cenário internacional, as décadas mais recentes também foram marcadas por essa confluência, e o coreógrafo William Forsythe, diretor do Ballet de Frankfurt, é uma referência importante desse processo. Forsythe incorporou a instalação “Binary Ballistic Ballet” (1995), do artista digital Michael Saup, na coreografia “Eidos Telos”, e também desenvolveu o CD-ROM “Improvisation Technologies”, em parceria com o ZKM (Museu de Arte e Mídia da Alemanha).

Outro trabalho de peso é o “Ghoscatching”. Fruto de uma parceria entre Paul Kaiser, Shelley Eshkar (Riverbed Group) e o bailarino Bill T. Jones, “Ghostcatching”, em seu produto final, apresenta-se como uma instalação virtual de dança.

A obra valeu-se do processo baseado no “motion capture” e nela trabalhou-se com sensores de luz (“light-sensitives”) colocados em 22 pontos do corpo do bailarino e oito câmeras que capturavam o sinal dos sensores no corpo que dançava no escuro.

No computador, as imagens foram convertidas em arquivos tridimensionais e transformadas numa figura “Biped” (sistema utilizado também na coreografia homônima de Cunningham), uma ferramenta sofisticada para traduzir o movimento humano. Renderizados, os corpos de “Ghostcatching” se situam entre rabiscos e raios-X, e neles a linha e densidade sozinhas sugerem um mundo interno de músculo e ritmo, dentro do dançarino.

No Brasil, as primeiras criações de dança em interação com as novas tecnologias remontam aos anos 70, com as experiências de Analívia Cordeiro. Trabalhos como o “Slow-billie Scan” podem ser vistos no seu livro-vídeo “Nota-Anna – A Escrita do Corpo Baseada no Método Laban” (1998), que traz coreografias feitas por computador, vídeo-danças e ainda uma demonstração do “Nota-Anna”, um sistema (software) de notação para visualização do movimento.

Entre vários outros projetos em andamento, o Grupo Cena 11 Cia. de Dança, dirigido e coreografado por Alejandro Ahmed, é o que vem conseguindo os melhores resultados na área.

“Violência” (2000) é primoroso na interface que faz entre dança e videogame para discutir o conflito entre realidade e ficção. Sediado em Florianópolis, o grupo dá andamento ao novo espetáculo, “SkinnerBox”, que explora as relações entre corpos humanos e robôs e levou a companhia a estabelecer uma parceria com a Universidade Federal de Santa Catarina.

Esse tipo de parceria é outro traço marcante da produção coreográfica contemporânea que se realiza a partir de experiências teórico-práticas na interface entre arte e a universidade.

Bons exemplos aqui são o Centro de Estudos do Corpo (CEC), da PUC-SP, coordenado pela renomada crítica Helena Katz, o grupo Corpos Informáticos, de Bia Medeiros da Federal de Brasília e o projeto Op_era, criado por Rejane Cantoni, da PUC, e Daniela Kutschat, da ECA-USP.

Ambiente virtual imersivo “Op_era” é um espetáculo que uniu dança, música e objetos computacionais, que explora a tendência mundial das experimentações artísticas incluindo sensores, telas de projeção, software, muito hardware biológico e tecnológico.

Na versão apresentada no evento Dança Brasil 2001, no Centro Cultural Banco do Brasil, no Rio de Janeiro, foram utilizados 24 sensores, três telas de projeção, um sistema computadorizado e um interator (nesse caso, a bailarina Ivani Santana, responsável pela concepção corpo-máquina).

Nesse espetáculo, promoveu-se a interação, em tempo real, entre o movimento da bailarina, que interrompia o fluxo de conexão dos sensores, e as imagens e a composição, que eram reprocessadas e alteradas por sua participação.

Paralelamente a esse trabalho, a bailarina Ivani Santana desenvolve ainda pesquisas particulares na área, buscando um tipo de corporalidade específica para a captura do vídeo e os processos de interferência na imagem em tempo real, utilizando softwares como o Image-ine (de processamento de imagens em tempo real) e o LifeForms, o famoso programa desenvolvido pela Simon Fraser University, que teve como primeiro usuário o insuperável coreógrafo americano Merce Cunningham.

Pesquisas importantes são realizadas também pela coreógrafa paulistana Thelma Bonavita, responsável por “Corpocoisaetc” (2001), e que se dedica, no momento, ao vídeo-dança “move.mov”.

A emergente ocupação do ciberespaço pela dança também já conta com bons titulares no Brasil, como a bailarina e coreógrafa Lali Krotoszynski, que foi parceira de Analívia, e vem trabalhando no seu “Dance Juke Box”, uma obra com interface on line e off line que compartilha o espaço do seu site “Entre”.

Trata-se de um projeto de dança interativo, desenvolvido nos últimos três anos, que produziu diferentes combinações da dança, com a escrita e as novas mídias. Em sua atual versão, “Entre” foi implementado como instalação (“Dance Machine Station”), no Plymouth Arts Centre, na Inglaterra, como resultado da bolsa para artistas concedida pela Unesco-Ascheberg, em parceria com a Caiia-STAR.

Nessa seara ainda pouco explorada o destaque fica, contudo, com companhia francesa Mulleras, residente em Béziers, que estará em São Paulo entre os dias 5 e 8 de novembro para exibir suas micrometragens coreográficas, além de ministrar um workshop e dar conferências, no Itaú Cultural.

“Mini@tures”, o espetáculo que Mulleras traz a São Paulo, é uma das mais interessantes e vanguardistas experiências entre dança e novas tecnologias realizadas nos últimos tempos.

Considerado o primeiro projeto de dança contemporânea concebido para a rede, é um melting-pot de nova linguagem coreográfica, música eletrônica, web design, videoarte e “live performance”.

Desenvolvido em três fases, a obra engloba clipes numerados, com menos de um minuto de duração. Ao todo, são 100 videoclipes produzidos para internet e CD-ROM, acessíveis no site do grupo, e mais a performance produzida para o palco.

Realizado entre 1998 a 2001 e exibido nos principais eventos de arte e tecnologia do mundo, “Mini@tures” utiliza recursos da computação gráfica que mais do que produzir miniaturas de uma dança que pode caber na palma da mão, ampliam e refinam a discussão a respeito da relação da dança com as novas tecnologias.

Isso porque não se limitam a utilizar novas mídias. Antes, reinventam seus usos, permitindo assim novas construções de percepção, novas explorações para o movimento e novas organizações para o corpo no espaço-tempo, que hoje se impõe conectado às dimensões virtuais das experiências desterritorializadas.

Em entrevista à Trópico, Didier Mulleras comentou seu trabalho e o da companhia.

O “Mini@tures” foi considerado um projeto pioneiro de dança para a internet. Quais são os desafios de se criar dança para a web?

Didier Mulleras: Tenho certeza que estamos entre os primeiros na criação de um projeto específico para a internet (http://www.mulleras.com). No entanto, somos todos herdeiros daqueles que estavam lá, na pesquisa de novos formatos e usos tecnológicos, antes de nós, e que deixaram seus traços, como Georges Méliès e Merce Cunningham.

Em “Mini@tures” a tecnologia é um vetor e não uma finalidade. Os clipes de vídeo de curtíssima duração, acessados on-line serviram como ponto de partida para uma escritura coreográfica pós-web, dando nascimento a uma performance em cena com dançarinos. É um projeto nômade, um itinerário de criação evolutivo, que nos permite “viajar” realmente para criar fora de nossos muros, em outros lugares e países.

Nós desejamos, com a internet, ultrapassar as funções, os gêneros, ir além dos hábitos de trabalho e dos formatos geralmente reservados à nossa criatividade. E além disso, sobretudo, desejamos nos impregnar com a sensação de liberdade que banha a rede.

Internet é poder escolher: escolher ver e descobrir o que quisermos. É ser livre, a todo momento, para interromper a conexão. É nessa liberdade que criamos, para a web, projetos livres para um público livre...

Do ponto de vista do bailarino, o que muda, quando ele passa a dançar para esse tipo de cenário on line?

Mulleras: Para o projeto “Mini@tures”, nós levamos em conta esta dificuldade da passagem para a imagem. Fizemos um roteiro de como poderíamos colocar a imagem de dança na web. As imagens deveriam ser curtas, acessíveis e leves. E contornamos voluntariamente os eventuais problemas de restituição da nossa imagem em movimento: é uma criação desejada e prevista pelas ferramentas “câmera-computador-monitor”. Adaptamos sem cessar nossa escritura dos corpos a este objetivo. Eu queria que o dançarino estivesse numa pequena janela de 4x5 cm, no monitor.

Quando um dançarino sabe que vai ser visto dia e noite na web e que vai medir menos de 2 cm de altura, ele não vive sua identidade de artista de modo habitual. Ele passa por um questionamento de sua imagem, incorporando outro tipo de restrições, diferentes das que se dão na cenografia habitual (relação com o palco, duração da obra) e relativas ao espaço-tempo da web: tamanho da tela, formato da imagem, tempo de download.

Os Mulleras se tornaram conhecidos graças a internet?

Mulleras: Sim. Mas o que nos ajudou também foi a repercussão de nossas criações nos jornais e televisões: mais de 300 reportagens em dois anos. Isso foi muito rápido e quase surrealista para uma companhia implantada no interior da França. Desde o fim de 98, os mais importantes veículos da impressa rádio e televisão da França e no exterior falaram de nós e de “Mini@tures”. Isso ajudou muito o projeto na sua difusão junto ao público.

O processo de criação do “Mini@tures” durou quatro anos e desenvolvido em etapas. Como foi este processo? Como as microdanças foram pensadas e executadas?

Mulleras: Seguindo um princípio de base, “do real ao virtual e vice-versa”, as “Mini@tures” são fruto de uma reflexão sobre o possível questionamento de nosso universo criativo face às novas tecnologias.

Os projetos de dança para web introduzem novas concepções de corpo?

Mulleras: Com a dança, tratamos de corpos de carne em movimento, sem artifícios. A passagem para a tela, a dança filmada, retira por vezes do movimento muito de sentido e sensibilidade, uma vez que ele foi previsto inicialmente para ser visto em cena, na relação frontal dançarino/espectador.

A máquina é um parceiro e uma ferramenta ao mesmo tempo. Uma entidade híbrida, nem monstro, nem mestre, antes, amiga sempre disponível, freqüentemente muito obediente, sempre estimulante na lógica de um trabalho preciso a realizar. Mas, se eu coloco máquinas no meu estúdio e começo a lhes propor um movimento a construir, sei de antemão que mesmo com o avanço da tecnologia o resultado é improvável: uma máquina não se “mexe”. Dançar é encontrar sentido para os seus sentidos. Uma máquina ainda não sabe fazê-lo. O “verdadeiro” corpo nos é então sempre indispensável.
link-se
http://www.mulleras.com
http://www.merce.org
http://www.cooper.edu/art/ghostcatching
http://www.riverbed.com
http://www.companyinspace.com
http://www.analivia.com.br
http://www.palindrome.de
http://www.troikaranch.org
http://www.fondation-langlois.org/f/projets/corps_indice
http://www.credo-interactive.com
http://www.steim.nl
http://www.cena11.com.br
http://www.pucsp.br/~cos-puc/centros5.html
http://www.corpos.org/
http://lalik.net/
http://www.image-ine.org/

Maíra Spanghero
Extraído do site da UOL revista Trópico acesso em 10/09/08.

Artigo de Christine Greiner: AS ALIANÇAS ENTRE DANÇA E TECNOLOGIA

Por: Christine Greiner

As alianças entre dança e tecnologia

A relação entre dança e tecnologia não é tão recente como parece. A coreógrafa Loie Füller estudou óptica para testar transformações das imagens do corpo já no final do século 18. Mas é depois de 1960 que os experimentos proliferam e se complexificam. Isso porque, ao contrário do que se pensa, a aliança entre dança e tecnologia vai muito além da mera documentação da dança (máquinas que registram espetáculos) ou da substituição de elementos cênicos (vídeo ou projeção digital no fundo do palco como cenário). Algumas experiências realizadas em diferentes países mostram que se trata de um processo evolutivo do corpo, acoplado a aparatos mídiaticos que transformam a si mesmos e a suas relações com os diversos ambientes.

Um dos pioneiros foi o coreógrafo Merce Cunningham, que iniciou sua pesquisa com videodança e, mais tarde, passou a usar softwares para criação coreográfica. A tecnologia, no seu caso, nunca foi um meio neutro de passagem de informação, mas sim, uma parceria de criação, uma possibilidade de organização do pensamento-movimento. Mais do que uma extensão do homem, como propôs McLuhan, a tecnologia tem se tornado hoje cada vez mais parte do projeto humano existindo não apenas fora do corpo (o liquidificador como extensão da mão, o computador como prolongamento do cérebro). Na Inglaterra, por exemplo, criou-se uma rede de cientistas da computação e artistas interessados em desenvolver mídias interativas com usuários criadores (PLAN, Pervasive and Locative Arts Network). Grupos de performance como o Blast Theory, Igloo e Active Ingredient passaram a usar games e celulares, criando avatares que redesenham movimentos/mundos computadorizados.

O roteiro virou programação de códigos e redes neurais que operam algoritmos metafóricos para definir comportamentos. Na maioria destes experimentos, a chave está na investigação de novos gestos e por isso a dança continua tendo um papel primordial. Em Nova York, a companhia Troika Ranch apresentou 16 (R) evolutions para desestabilizar movimentos a partir de ambientes programados combinando câmeras, o software Isadora e luz infra-vermelha com motion-capture desenvolvido pelo laboratório Genoa. O objetivo foi transformar ações em imagens midiáticas. Esses novos ambientes imersivos foram ainda mais radicalizados por experimentos como Fractal Flesh e Exoskeleton do artista Stelarc que desenvolveu uma tela de toque em interface com um Sistema de Estimulação Muscular capaz de coreografar um corpo a partir de uma série de impulsos nervosos, ativados pelos espectadores. Corinne Jola, do Instituto de Neurociência Cognitiva de Londres, e Fred Mast, de Zurique, sugeriram uma ciência experimental de dança para investigar o self neural e a mente encarnada, partindo da pesquisa do neurocientista António Damásio.

Desde 2004, o projeto BrainDance e o Choreography and Cognition com o apoio do departamento de Neurociência de Cambridge, dirigido por Wayne McGregor, assim como o evento Dance and the Brain, realizado em Frankfurt por William Forsythe e Ivar Hagendoorn, têm relacionado dança e ciência para descobrir novos acionamentos corporais. E para uma espécie de medição sensória da ação e qualidade do gesto, Armando Menicacci do Mediadanse Lab em Paris, tem testado pré-movimentos na musculatura abdominal quase imperceptíveis a olho nu, discutindo como o pré-movimento é fundamental para a formação de criadores contemporâneos e em que medida a tecnologia pode interferir no processo de criação. Enquanto isso, em Grenoble, o Festival dos Imaginários aborda inúmeros trabalhos que discutem a relação entre o movimento imaginado e experiência motora.

Como dá para perceber, é difícil apontar qualquer tipo de limite para estes artistas/cientistas. No Brasil, algumas destas experiências começaram a despontar em torno de 1970 com a pioneira Analívia Cordeiro e se intensificaram nos últimos dez anos, com as pesquisas de Rachel Zuanon (computador vestivel co-evolutivo), Lali Krotozinsky (dance juke box), Ivani Santana (poéticas da dança na cultura digital), Alejandro Ahmed (Projeto SKN) , entre outros. Curiosamente, ao observar estas e outras experiências, conclui-se que sendo o corpo um sistema onde se aliam natureza e cultura, para que aconteça o trânsito entre dança e tecnologia, nem é preciso usar robô, vídeo ou computador. A tecnologia cognitiva do organismo garante, de saída, pontes que, independentemente do nosso consentimento, continuam a inventar novas realidades, fictícias ou verdadeiras.


Christine Greiner, professora do Departamento de Linguagens do Corpo da PUC-SP.

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

OFICINA DE VIDEODANÇA: INICIO DIA 06 DE SETEMBRO

As inscrições para a OFICINA DE VIDEODANÇA encerram hoje. Agradeço a todas as pessoas que mostraram interesse pelo curso. O primeiro encontro acontece neste sábado, dia 06 de setembro, a partir das 14 hs, no CEART/UDESC. O foco da Oficina é a produção de videodanças para internet. Lembramos que o curso é gratuito, e é uma experiência metodológica que acompanha meu trabalho de Conclusão de Curso na UDESC/ Artes Cênicas.
Para acompanhar as atividades da Oficina acesse o link:

VIDEODANÇA+

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

TECNOLOGIAS DE IMAGEM, CINEMA E VIDEO: TEORIA E ESTéTICA

1. IMAGEM MáQUINA - A ERA DAS TECNOLOGIAS DO VIRTUAL
André Parente (org.) trad. de Rogério Luz
Rj: Ed. 34,1993
2. Cinema, vídeo, Godard
Philippe Dubois
Trad. Mateus Araújo Silva
SP: Cosacnaify,2004.
Coleção: Cinema Teatro e Modernidade

VIDEODANÇA+ HTTP/VIDEO + VALSA POUR ELISA

O Premio Sergio Motta de Arte e Tecnologia lançou o primeiro festival on-line de videoarte do Brasil:HTTP/VIDEO. As obras de até 5 minutos tem hospedagem na conta do próprio usuário do Youtube. Os prêmios de R$ 1.000 a R$ 5.000 serão destinados aos trabalhos apontados pelo júri, formado por Marcelo Tas, Carlos Farinha, Cazé Peçanha, Lucas Bambozzi e Giselle Beiguelman. 
+R$ 500 ao vídeo melhor avaliado por voto popular. 

O minuto de videodança VALSA POUR ELISA está inscrito! Assista clicando aqui:



segunda-feira, 18 de agosto de 2008

VIDEODANÇA+: INSCRIÇOES ABERTAS PARA OFICINA DE VIDEODANÇA!!!

Estão abertas ao público as inscrições para a “Oficina de Videodança” que ministrarei, como parte de meu trabalho de Conclusão de Curso em Artes Cênicas no CEART/UDESC. Dentro do conteúdo da oficina, estão os seguintes tópicos:
- Dança, Imagem e Movimento
- Videodança como Linguagem
- Montagem de Videodanças para Internet
Os encontros começam dia 06 de setembro, sempre aos Sábados, das 14 `as 19hs. Serão seis encontros onde a abordagem de forma prática e teórica pretende instrumentalizar e estimular produções na Linguagem do Videodança em Santa Catarina. O curso é gratuito e oferece 20 vagas. Me escreva até o dia 01 de setembro, confirmando o interesse. Os participantes com 100% de freqüência receberão certificado. Ajudem a divulgar aos interessados!
Um grande abraço, Sarinha!
+ info: www.oficinadevideodanca.blogspot.com

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

HELENA KATZ WEBSITE

Visando ampliar o acesso a informação, a professora e crítica de dança Helena Katz dispõe na internet diversos de seus artigos sobre comunicação, corpo e dança, que foram publicados em livros e revistas científicas, entre outras. Através do site da autora:

MULTIPLA DANÇA - SEMINARIO INTERNACIONAL DE DANÇA CONTEMPORANEA

Confira a programação do Seminário Internacional de Dança Contemporânea- Múltipla Dança
que acontece em Florianópolis a partir do dia 13/08.
Aqui:

http://multipladanca.webnode.com/programacao/

domingo, 3 de agosto de 2008

BIBLIOGRAFIA: CORPO, LINGUAGEM, COMUNICAÇAO E DANÇA

1. O CORPO - Pistas para estudos indisciplinares
GREINER, Christine. ed AnnaBlume, SP, 2005.
2. DANÇA EM FOCO - Dança e Tecnologia 
Volume 1 Rj: Instituto Telemar, 2006
3. DANÇA EM FOCO - VIDEODANÇA
RJ, OI FUTURO, 2007
4. Dança, Cine - dança, vídeo-dança, ciber-dança: dança, tecnologia e comunicaçao.
Wosniak, Cristiane. Curitiba,UTP, 2006.
5. Tubo de Ensaio - Experiências em Dança e Arte Contemporânea.
Organizado por Jussara Xavier, Sandra Meyer e Vera Torres
Fpolis,: Ed. do Autor,2006.
6. CARTOGRAFIA - RUMOS ITAU CULTURAL DANÇA 2006/2007
SP: ITAU CULTURAL, 2007
7. HUMUS 1 
Org. Singrid Nora
Caxias do Sul, S. Nora, 2004
8. HUMUS 2
Org. Singrid Nora
Caxias do Sul, Lorigraf, 2007.
9. HUMUS 3
Org. Singrid Nora
Caxias do Sul, Lorigraf, 2007.
10. HISTORIA EM MOVIMENTO- BIOGRAFIAS E REGISTROS EM DANÇA
SEMINARIOS DE DANÇA
Org. Roberto Pereira, Sandra Meyer e  Singrid Nora.
Caxias do Sul, RS, Lorigraf, 2008.
11. A DANÇA DOS ENCEFALOS ACESOS
SPANGHERO, Maíra.
SP, ITAU CULTURAL, 2003.
12. LIÇOES DE DANÇA 1
PEREIRA, Roberto e Soter, Silvia (orgs) 
RJ, UniverCidade Editora, 1999.
13. LIÇOES DE DANCA 2
RJ, UniverCidade Editora, 2000.
14. LIÇOES DE DANÇA 3
RJ, UniverCidade Editora, 2001.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

SEMINARIOS DE DANÇA - FESTIVAL DE DANÇA DE JOINVILLE

Começa amanha, dia 24 de julho, a segunda ediçao dos Seminarios de Dança que acontecem durante o Festival de Dança de Joinville. Acompanharei de perto todas as conversas, que tem sobre o tema: O que quer e o que pode [ess]a técnica? 
para saber mais, continue aqui no VIDEODANÇA+

VIDEODANÇA+ DANCE FOR CAMERA

Motion Control
Liz Aggiss/Billy Cowie/David Anderson's groundbreaking dance for camera film

VIDEODANÇA+ VIDEODANSE

Entre 4 murs -
Dance film by Pascal Desparois
Short dance film exploring the intimacy of 4 different women. Vidéodanse réalisée en décembre 2007 sur l'intimité de 4 femmes et sur l'emprise que notre environnement a sur nous.
Université du Quebec `a Montreal

terça-feira, 22 de julho de 2008

Ma Mère l'Oye • 3/3

Ma Mère l'Oye • 2/3

Ma Mère l'Oye • 1/3

Director: Thierry De Mey
Cinematography: Aliocha Van Der Avoort • Thierry De Mey
Sound: Frédéric De Molder • Boris Van Der Avoort
Editing: Boris Van Der Avoort • Isabelle Boyer
Music: Maurice Ravel
Cast: Anne Teresa De Keersmaeker • Jonathan Burrows • Iris Bouche • Erna Omarsdottir • Sidi Larbi Cherkaoui • Damien Jalet • Samir Akika • Michèle Anne De Mey • Mauco Paccagnella

Counter Phrases 4/4

Counter Phrases • 3/4

Counter Phrases • 2/4

Le ptit bal perdu (1994)

Philippe Decoufle - Kaleidoscope

La poule pointee (2000)

Philippe Decoufle - Kaleidoscope

Philippe Decouflé - Codex4

Quatrième tableau de la vidéodanse Codex de Philippe Decouflé.

por onde os olhos não passam

POR ONDE OS OLHOS NÃO PASSAM
VIDEODANÇA
2004 | 6' | COR

Melhor Videodança | Festival Tápias de Artes Integradas | Rio de Janeiro, Brazil

Selecionado pelo Circuito Mercosur de Videodanza para integrar o primeiro DVD (1993/2005) do projeto distribuído internacionalmente.

"Minha queda cria o abismo. Não é possível dar a impressão dessa queda essencial, no limite da morte e do abismo, sem associar-lhe os esforços para tornar a subir, para tomar consciência da vertigem. São esses esforços que conferem uma espécie de ondulação à queda, que fazem da queda imaginária um exemplo dessa psicologia ondulatória em que as contradições do real e do imaginário se permutam indefinidamente, se reforçam e se induzem por um jogo contrário."
Gaston Bachelard

Gravado em Candeias e no mar de Salvador. Utilizando (d)efeitos da imagem digital, natureza e corpo são revelados fragmentados e em constante reorganizacão
conceito | roteiro | direção | fotografia | edição | paulo mendel
coreografia | intérprete | andrea maciel
trilha sonora original | gilberto monte
figurino | rebeca matta
pós-produção | blank tape
Bahia, Brasil | Rio de Janeiro, Brasil

segunda-feira, 21 de julho de 2008

VIDEODANÇA PARA CELULAR

CASA DE VIDRO - Projeto Dança no Presídio

Videodança curta metragem,
contemplado com o 'Prêmio Dança em Foco 2007'.

Direção: Gijs Andriessen
Produção Executiva: Ieda Rosenfeld
Projeto Dança no Presídio: Vivian Cáfaro

JazzCatNine Productions /Contrafluxo Digital / Instituto Palmares de Direitos Humanos
Videodança de um minuto gravado com (e para) celular.
Foram cinco videos comissionados pelo Danca em Foco 2007, expostos no proprio aparelho junto com mostra internacional de Videodança no Oi Futuro, RJ.

Sobressaltos (Parte 2)

Video Dança em 16mm feito como projeto de conclusão de curso de Antonio Stickel.


Sobressaltos (Parte 1)

Video Dança em 16mm feito como projeto de conclusão de curso de Antonio Stickel.

Angel Vianna + Videodança

INSCRITO

Melhor Videodança do Festival Tápias 2006
Direção e Montagem: Rodrigo Raposo
Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Interpretação: Angel Vianna

sábado, 19 de julho de 2008

De água nem tão doce

Inspirado no conto homônimo da obra "Contos de Amor Rasgados" de Marina Colasanti.
Criação e interpretação de Laura Virginia.

O que é um beijo se eu posso ter o teu olhar

Mais um belo trabalho de ediçao.

O vídeo é o resultado do processo de pesquisa do Diretor Antonio Stickel.

Destierro / Exile

Videodanza de Mariana Arteaga. (México)

Este videodança é um dos que mais vezes assisti. Um brilhante exemplo de como o material capturado pode ser manipulado através da ediçao. E também o que se escolhe para a camera enquadrar.  Belo trabalho.

Pas de Corn

Videodança cujo corpo de baile é composto por pipocas!
de Diego Mac

sexta-feira, 18 de julho de 2008

movimento #2


roteiro | mariana abasolo_paulo mendel
direção | coreografia | andrea maciel_paulo mendel
intérprete | andrea maciel
direcão de fotografia | câmera | guilherme rodrigues
direção de arte | mariana abasolo
animação | mariana abasolo_paulo mendel
edição | making of | lucas rodrigues_paulo mendel
trilha sonora original | dj | daniel britto
maquiagem | jorge muniz
pesquisa "os sentidos do prazer" | andrea maciel_giorgio ronna
co-produção | manimal produções artísticas_blank tape
pós-produção | blank tape
Rio de Janeiro, Brasil

FF

Sensações Contrárias

terça-feira, 15 de julho de 2008

OFICINA DE VIDEODANÇA


Olá pessoal, seguimos conferindo o que acontece no VIDEODANÇA+.

Lembrando que as incrições para as Oficinas do Festival de Video e Dança - Dança em Foco estão abertas até dia 07 de agosto.



Estou inaugurando um novo blog "Oficina de Videodança" onde poderemos acompanhar o que acontece nos preparativos da oficina de Videodança que ministrarei na UDESC/CEART em setembro e outubro deste ano. O blog é um campo de registro da metodologia da oficina e interação entre os participantes e o vasto mundo da internet.


As pesquisas que envolvem as tecnologias de imagem em interação com a dança continuam.

segunda-feira, 7 de julho de 2008

ERRE QUE ERRE






Este video e um dos que me causam arrepios de inspiracao. muito bom! Cie Erre que erre danza grupo situado em Barcelona. Este video esteve na Mostra Internacional do Festival de Video e Dança - Dança em Foco no ano passado.
visite o site do grupo:
www.errequeerredanza.net


domingo, 6 de julho de 2008

SEMINARIOS DE DANÇA

Alem das mostras competitivas, e cursos diversos, o Festival de Dança de Joinville convida: a segunda edição dos Seminários de Dança têm como tema a técnica de dança.

"Para tal desafio, intenta colocar em cena os possíveis entendimentos do corpo, da dança, além das intercambiagens entre técnica e tecnologia, (des)estruturando conceitos, definições, diálogos e fronteiras artísticas. 
O Seminário de Dança reúne, em três dias, sob a forma de seis módulos (inter)dependentes, profissionais renomados atuando em parcerias, por meio de conversas e exercícios de dança, sobre temáticas específicas, relativas a uma visão sistêmica do corpo e do movimento na dança."

saiba mais no site. 
http://www.festivaldedanca.com.br

DANÇA EM FOCO 2008

Abertas as inscriçoes para as oficinas do Festival Internacional de Video e Dança - Dança em Foco, que desde o ano passado mantém cursos em duas cidades: Rio de Janeiro e Sao Paulo.

Programação Rio 2008

de 7 de agosto a 2 de setembro

Oi Futuro - 4º andar
7 ago a 24 ago (exceto 2ª feira) - 11 às 20h - MIV - Mostra Internacional de Videodança
7 ago a 24 ago - 19h - programas comentados por profissionais de vídeo e dança
21 ago - 5ªf - 19h30 - Palestra com Luis Cerveró (Espanha)
23 ago - sábado - 19h30 - Mesa Redonda com Édouard Lock (Canadá), Octavio Iturbe (México/Espanha) e mediação de Eduardo Bonito (diretor do DEF)

Espaço SESC - 2º andar
18 ago a 22 ago das 10h às 13h - Oficina 1: "A edição do movimento" com Octavio Iturbe (Espanha)
25 ago a 29 ago, 10h às 13h - Oficina 2: "Criação em videodança" com Édouard Lock (Canadá)
28 ago - 5ªf - às 19h - Master Class com Édouard Lock (Canadá)
30 ago - sáb - 19h - Programa Especial: Trajetórias com Nirvana Marinho (São Paulo) com programação do Acervo Mariposa
29 ago e 30 ago - sáb e dom - 10h às 13h - Minicurso com Tomas Aragay e Sonia Ascencio (Espanha)
2 set - 3ªf - 19h - Palestra On Bodies or it was... com Tomas Aragay e Sonia Ascencio (Espanha)


Programação SP 2008

de 19 a 31 de agosto

SESC Pinheiros

19 a 31 ago (exceto 2ª feira) - 11 às 20h - MIV - Mostra Internacional de Videodança

19 ago - 3ªf - 19h - Palestra com Luis Cerveró (Espanha)
lançamento do livro "dança em foco Entre Imagem e Movimento"

21 ago - 5ªf - 19 h - Master Class com Édouard Lock (Canadá)

19 a 22 ago (3ª a 6ªf) à tarde - Oficina 1: "Entre o vídeo e a dança" com Alexandre Veras e Andréa Bardawil (Fortaleza)

26 a 29 ago (3ª a 6ªf) à tarde - Oficina 2: "A edição do movimento" com Octavio Iturbe (Espanha)

29 ago 6ªf - 19h - Mesa Redonda com Octavio Iturbe (Espanha) e Sônia Sobral com mediação de Paulo Caldas


+ INFORMAÇOES pelo site http://www.dancaemfoco.com.br
inscriçoes até 07 de agosto de 2008.

quinta-feira, 26 de junho de 2008

o corpo no olho - danças para o corpo do video por Tamara Cubas

Videodança é dança criada para a câmera. Posso optar entre
dois caminhos: fazer uma obra pensada, desde sua origem,
especialmente para a câmera, ou realizar uma adaptação de
uma obra cênica.
A câmera se transforma, então, em um meio de apropriação
e criação. A escolha da câmera como ferramenta expressiva é
o primeiro ato criador do artista, a videodança como prática
específica neste espaço chamado vídeo.

o vocábulo vídeo, primeira pessoa do presente do indicativo
do verbo latino video, significa “eu vejo”. No vídeo, quando
enquadramos, recortamos a realidade, obrigamo-nos a
tomar uma decisão sobre o que incluir ou excluir do frame.

Com o vídeo, meu olhar sobre o corpo adquire outra
perspectiva ao estar mediado pela câmera. essa nova
perspectiva sobre o sujeito possibilita outras leituras ou
releituras e abre um infinito campo de relações possíveis.

Corpos que dançam
A dança é movimento, o vídeo também é. o vídeo e a dança
trabalham sobre a mesma matéria-prima, o espaço e o tempo,
porém, ambos os conceitos têm esquemas completamente
diferentes em cada linguagem.

CUBAS, Tamara. o corpo do olho - dancas para o corpo do video
em Cartografia Rumos Dança Itau Cultural 2006/2007.
São Paulo: Itau Cultural, 2007.
Leitura disponivel na base de dados RUMOS DANÇA 2006/2007 Itau Cultural.

quarta-feira, 25 de junho de 2008

VIDEODANÇA COMO OBJETO DE ESTUDO

1 INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
Este projeto de pesquisa refere-se ao Trabalho de Conclusão do Curso de Licenciatura em Artes Cênicas da Universidade do Estado de Santa Catarina, que é avaliação parcial para obtenção de grau, a ser executado no segundo semestre de 2008.
Pretendo aliar a pesquisa de TCC ao projeto da disciplina de Didática e Prática de Ensino em Educação Artística: Artes Cênicas, ministrando 30 horas de uma oficina de videodança. Dentro do conteúdo da oficina pretende-se realizar com a turma um projeto de videodança para exposição na internet. O objetivo da pesquisa é analisar a aplicação de uma metodologia que venha a pontuar elementos das linguagens da dança e do vídeo e suas possíveis relações para a formação da linguagem do videodança.
O interesse no tema videodança surgiu do encontro entre minha prática em dança contemporânea com ênfase no estudo da improvisação e o olhar da câmera. Com a aquisição de uma câmera de vídeo em Julho de 2006 passei a fazer registros de performances de improvisação do Grupo Outra Dança, do qual faço parte. Percebi que aquele registro era somente uma leitura bidimensional das apresentações que realizávamos, e não a emoção da dança no vídeo. Começou então o interesse em pesquisar a dança estruturada para o olhar da câmera.
A dança Contemporânea nasce da necessidade de encontrar modos de expressão coreográfica em sintonia com o percurso de um século caracterizado pela emergência de novas tecnologias e pelo nascimento de novas ideologias. Arte de pesquisa por excelência, ela se apropria dessas tecnologias, combina outras artes em seu processo, mistura influencias diversas, e assim, feita de múltiplas mestiçagens, reflete o estado de mundo atual (MIRANDA, 2000: 111).
Em outubro de 2006 na cidade de Porto Alegre conheci o Grupo GAIA em uma Oficina de Videodança de Diego Mac, onde pela primeira vez participei de uma abordagem metodológica sobre este tema. A oficina envolvia alguns exercícios corporais, combinando códigos entre corpo e câmera, ação e reversão do movimento, análise de vídeos, produção e filmagem de um videodança de dois minutos para exposição na internet.
Em fevereiro de 2007 fiz um curso de cinema digital, onde criamos roteiro, direção de arte, edição e fizemos um curta-metragem de 15 minutos. Em setembro do mesmo ano, estive no Rio de Janeiro, presente no Festival Internacional de Videodança Dança Em Foco, participando de uma oficina: Entre o vídeo e a dança, ministrada por Alexandre Veras e Andrea Bardawill do Espaço Alpendre – Ceará. Nesta oficina o foco foi a historia do registro fotográfico e cinematográfico na dança, chegando ao vídeo e as indefinições para a linguagem de videodança. Também algumas abordagens sobre o corpo nas obras dos teóricos Focault, Deleuze, Paulo Caldas, alinhavando o contexto contemporâneo entre dança, arte e tecnologia.
No site do Dança em Foco:
A videodança é uma forma artística em pleno desenvolvimento em vários países do mundo, unindo tecnologia, dança e cinema em obras de grande visibilidade através de festivais, distribuição direta e apresentações na televisão. A videodança é definitivamente o veículo de maior alcance para a coreografia contemporânea; seu espaço no cenário artístico nacional cresce visivelmente.
As tentativas de definição desse tipo de obra ainda continuam precárias, incapazes de abranger as inúmeras possibilidades de criação. É freqüente tomá-la como um produto nascido de um diálogo entre a dança e o vídeo, onde essas linguagens se tornam indissociáveis; como uma obra coreográfica que existe apenas no vídeo e para o vídeo. Mas hesitamos já ao grafá-la como videodança, vídeo dança ou vídeo-dança, para não mencionar outras expressões que tentam referi-la. Um inventário da variedade de nomeações disso que se passa entre o vídeo e a dança (variedade especialmente reconhecível na língua inglesa, onde “screen dance”, “dance for the camera”, “camera choreography”, por exemplo, nomeiam práticas e eventos) poderia eventualmente ensinar algo sobre as muitas nuances poéticas e estéticas que atravessam esta produção. (www.dancaemfoco.com.br, acessado em 12/05/2008).
O Dança em Foco vem desde 2003 promovendo o desenvolvimento da linguagem do videodança, com exibições nacionais e internacionais, oficinas e discussões acerca do tema. Em sua ultima edição ofereceu três oficinas, um mini-curso, publicações de artigos de pesquisadores. Abrigou juntamente com a mostra Internacional de Videodança, o II Fórum Latino-Americano de Videodança. Estive presente nos dois dias de fórum onde artistas do Uruguay, Argentina, Chile, Paraguay, México e Brasil puderam discutir sobre temas como acesso, circuitos, curadoria, festivais, meios de formação em videodança.
A terceira oficina abriu mais o conceito de vídeodanca: Videodança Interativa com Armando Menicacci, doutor em dança e novas tecnologias pela Universidade de Paris-8 que apresentou ISADORA, um software de programação para performances interativas, que relaciona corpo, sensores, voz, movimento, vídeo, luz e motores. Esta oficina era parte da programação do Seminário Internacional de Dança Contemporânea Múltipla Dança que aconteceu em outubro de 2007 em Florianópolis.
A partir da participação em oficinas de videodança, pude ampliar meu interesse em conceber a dança em relação às novas tecnologias, buscando diferentes formas de perceber o corpo e a dança. Munida destas novas percepções, criei o weblog Videodança+ (www.saritz5.blogspot.com) que é um site de hospedagem gratuito dedicado a pequenas produções de um minuto de Videodança que realizo, além de fomentar a troca de informações a respeito da dança contemporânea em interação com as novas mídias.
A câmera grava a dança. Ao ser captada por esse olhar, a dança passa por uma transformação: o da mídia. A dança apropria-se desta linguagem para recriar-se em outra dimensão: a tela. A hibridização presente no videodança e a mistura das linguagens do vídeo, dança e cinema dando o panorama do contexto contemporâneo.
Percebe-se a presença cada vez maior de núcleos de investigação, e espaços para reflexão sobre formação e difusão das criações de artistas em Videodança pelo Brasil, podendo também ser citado o exemplo do Festival Internacional Novadança em Brasília, o fomento através de editais e prêmios, a criação do curso de pós- graduação da Faculdade Angel Vianna, "Estéticas do Movimento: Estudos em Dança, Videodança e Multimídia".
Tratando de um curso de licenciatura, verifica-se a importância da pesquisa por se tratar de uma experiência metodológica no campo da dança contemporânea, dentro do sistema das artes cênicas.
Aliada a esta pesquisa está a idéia de estimular o grupo da oficina (comunidade e estudantes do Centro de artes) a se aprofundar na prática da linguagem do videodança ampliando o olhar sobre os conceitos de dança e dançarino, e a reflexão sobre as possibilidades dos corpos em relação à câmera.
Assim o interesse de examinar a dança pensada para o olhar da câmera e contribuir com uma experiência metodológica em um relato teórico-prático neste campo e o que move o tema da pesquisa que me proponho a realizar.
2 OBJETIVOS
2.1 Objetivo Geral
Avaliar uma possibilidade de abordagem da dança em interação com as novas tecnologias tendo como objeto de estudo a criação de uma oficina de videodança.
2.2 Objetivos Específicos
Pesquisar os desdobramentos entre câmera,coreografia, roteiro e edição.
Analisar relações entre improvisação e coreografia
Relacionar câmera e corpo em espaço-tempo.
3 REFERENCIAL TEÓRICO-METODOLÓGICO
O que é a videodança?
A dança contemporânea relaciona-se com o vídeo produzindo nova linguagem: no videodança o movimento da câmera tem papel integrante na coreografia, relaciona-se tempo e espaço da dança com o da câmera. A videodança é veículo para a produção da dança contemporânea trazendo novas formas de apreciar o trabalho coreográfico.
No artigo de Cristiane Wosniak (2007), ela fala que a dança apropriando-se dos recursos da indústria cultural, até chegar à tecnologia digital:
A dança apropriando-se dos recursos da industria cultural, da fotografia, do cinema, do vídeo e, no século XXI, da tecnologia digital, acabou pro criar uma nova abordagem estética no tratamento de sua linguagem, Quando mediada por um veículo de comunicação – a tela do cinema ou do vídeo, por exemplo – torna-se um gênero artístico independente, com construção sintática, com sua signagem especifica (WOSNIAK, 2007:151)
Chega a uma possível definição para Videodança:
Vídeo- dança: obra aberta a intervenção do espectador que coloca em ação a articulação dos sentidos obra de mensagens múltiplas e fragmentarias... a significação do meio e da mensagem requer outros pressupostos para uma possível (e não infalível) leitura. ...a dança mediada torna-se um novo texto, um novo discurso (esferas artísticas e midiáticas) com código e linguagem específicos- uma signagem – decorrente das possibilidades de interação e de dialogo com as interfaces das novas tecnologias de comunicação (WOSNIAK, 2007:162)
Percebe-se a partir dessas discussões que ao ser midiatizada, a dança se constrói sobre outro parâmetro estético, a direção do olhar da câmera. Após a década de sessenta há o crescimento da relação do corpo com a multiplicação do vídeo e tecnologias computacionais, trazendo novas de perceber a presença do corpo entre a materialidade e a virtualidade.
Com a chegada da era digital, percebemos cada vez mais o uso das mídias na arte onde os conceitos de interatividade e imersão são temas em pauta e neste caso o olhar estende-se até a cena de dança.
Atualmente percebemos o quanto a evolução nos processos da comunicação e da cultura transformaram o conceito de corpo. No contexto contemporâneo devemos considerar o corpo uma mídia comunicacional, onde a natureza e cultura são interdependentes, e a dança como conhecimento e elemento de expressão artística do corpo, acompanha este ambiente em constante reconfiguração. Podemos observar muitos exemplos onde a dança relaciona-se com a seguinte variação de mídias: softwares, videodanças, CD-Rom, câmeras, programas, sensores, luz, som, robôs e etc.A abordagem desta proposta é multidisciplinar e abrange as seguintes áreas do conhecimento: comunicação, tecnologia e dança. Para a produção do videodança e necessário o envolvimento das mídias: câmera, corpo em movimento, software de edição em uma co-dependência de técnicas. Com a postagem dos vídeos no site Videodança+, acrescenta-se mais um elemento: a internet, que oferece trocas de informação e interatividade. Os vídeos curtos são mais rápidos para download além de dar credibilidade à diferentes velocidades de acesso dos usuários.A idéia de videodanças de um minuto para internet foi inspirada nos seguintes tópicos: a chegada da TV digital e sua futura relação com a internet, diversos sites de hospedagem de vídeos (youtube, fiz.tv), festivais de vídeos de um minuto. Aliada a estas questões, estão o crescente acesso e um relativo barateamento dos equipamentos, entre outras alternativas na captação, como câmeras de celular, e máquinas fotográficas-filmadoras trabalhadas em ilhas de edição caseiras.
Em a Dança dos Encéfalos Acesos, Maira Spanghero, vai um pouco mais atrás na história, fala que as relações entre dança e tecnologia começam na Idade Média com os feitos mecânicos das maquinas de voar, passa pelo desenvolvimento das tecnologias de luz para o espetáculo em Loie Fuller, até chegar em Maya Deren.
Já sobre a terminologia videodança ela afirma:
Engloba três tipos de pratica: o registro em estúdio ou palco, a adaptação de uma coreografia preexistente para o audiovisual e as danças pensadas diretamente para a tela...a terceira forma e a screen choreografy (SPANGHERO, 2003:36).
Aponta-se o Videodança como terreno de indefinições, uma vez que múltiplas estéticas surgem na combinação dos elementos que cercam o cinema, a dança e o vídeo. Sobre o contexto contemporâneo de discussão sobre as mídias nas Artes Cênicas, Denise de Oliveira expõe o videodança como linguagem hibrida:
“O filme e o vídeo com o espaços para coreografia são instrumentos para exploração de idéias sobre tempo, espaço e movimento, através da experimentação de ângulos de câmera, locação e técnicas de edição. A pratica dessa articulação dança/ vídeo leva a questionar a natureza da coreografia. Na realidade, pode-se dizer que o vídeo de dança e uma forma hibrida de linguagens, reunindo elementos de dança cênica e do cinema resultando em um produto diferente de ambos.” (OLIVEIRA,2002:66)
A pesquisa que pretendo realizar está dividida em duas partes a primeira é a realização de uma experiência de metodologia em videodança para os estudantes do centro de artes da UDESC. A segunda etapa é uma avaliação crítica descritiva dos processos ocorridos na Oficina.
Na primeira etapa, dentro da disciplina de Didática e Prática de Ensino, cuja carga horária é de 30h/aula será desenvolvida uma metodologia de oficina de videodança. A oficina será oferecida para um grupo de até 15 pessoas divididos entre estudantes do centro de artes da Udesc (variados cursos) que estejam interessados em vivenciar a videodança e pessoas da comunidade que venham a ter alguma experiência nos campos da dança ou do vídeo.
Entende por oficina:
Oficina ( do lat. officina) é o local, sala, edifício onde se exerce um ofício, trabalho… Figurativamente refere ao lugar onde se verificam grandes transformações; um local ou sessões de encontros (meeting) entre profissionais e/ou estudantes para solução de problemas comuns: oficina de literatura; oficina de música; etc.
Oficina pedagógica: ambiente destinado ao desenvolvimento das aptidões e habilidades, mediante atividades laborativas orientadas por professores capacitados, e em que estão disponíveis diferentes tipos de equipamentos e materiais para o ensino ou aprendizagem, nas diversas áreas do desempenho profissional.
(www.wikipedia.com.br acessado em 05/05/2008)
As aulas se dividirão entre teóricas e praticas:
A. teóricas:
História da dança, o estudo da dança contemporânea, a história do cinema e vídeo em relação ao corpo dançante, o estudo do videodança como linguagem, o século XXI e as novas tecnologias em relação a arte, mais especificamente, a dança.
B. práticas:
As dinâmicas serão organizadas de acordo com o interesse e a disponibilidade para as diversas funções que a oficina comporta: dançarinos, videomakers, coreógrafos, diretores. O trabalho sempre será em equipe.
Exercícios corporais : ação e reversão, criação de partituras, exercícios de Improvisação
Exercícios com a câmera: zoom, planos, plonge, contra- plonge , textura e cor, ponto de fuga, profundidade de campo, relacao corpo/ câmera
Análise de videodanças assistidas
Roteiro e Captação (Filmagem de videodanças)
Edição e Apresentação
Na segunda etapa da pesquisa será feita a avaliação sobre o processo metodológico, também dividida em duas partes: a primeira é uma avaliação dos participantes da oficina, a respeito das abordagens no processo e resultados obtidos, a segunda é uma avaliação pessoal sobre esta experiência.
No site i.danca .com, encontramos o artigo de Nuria Trigueras, Metodologia para estudar dança contemporânea, existe uma ? Fala sobre a dificuldade do investigador em dança encontrar referencias para a dança contemporânea, comenta as linhagens metodológicas sobre a produção acadêmica em dança e da característica da dança contemporânea em encontrar-se com outras áreas do conhecimento. Sobre a metodologia em dança contemporânea:
...ainda esta por vir o nascimento de uma metodologia para o estudo da dança contemporânea, que se origine a partir de suas condições especificas. Em todo caso, e tratando-se de uma disciplina relativamente recente, esperemos que um futuro próximo possamos vê-la. Estou convencida disso, pois os últimos anos tem sido cruciais para o desenvolvimento de novas perspectivas metodológicas motivadas por um interesse cada vez mais crescente por este fenômeno tão complexo que e a dança contemporânea.
(www.idanca.com.br)
O próprio site idanca é uma alternativa para pesquisadores da dança contemporânea brasileira de inserirem-se na rede e trocar informações sobre seus processos, alem de ter um acesso aos diálogos e reflexões nacionais e internacionais. No contexto do século XXI, na era da internet, interatividade, tecnologias digitais, cd-roms, ipod’s, HD’S, são inúmeros meios para pesquisa e possíveis explorações estéticas para a dança.
Vale ressaltar que a proposta para o trabalho não é traçar definições sobre videodança, e sim explorar a relação entre as linguagens e seus resultados poéticos, organizando experiências para o grupo vivenciar. Este trabalho também propõe-se a fornecer uma plataforma de criação para uma obra de videodança pelo grupo no decorrer da oficina, para exposição na internet, sendo este também material de análise para investigação sobre os resultados da proposta metodológica. A oficina será realizada em cinco semanas com dois encontros por semana. Quartas- feiras: das 19 às 21hs - aulas teóricas e Sábados : da 14 às 18hs - aulas práticas totalizando seis horas por semana.
Com esta vivência pretende-se estimular os artistas da comunidade e pesquisadores do centro de artes da UDESC, a produção, criação e reflexão sobre a linguagem do videodança.
4 ETAPAS DA PESQUISA
1) Aplicar metodologia de 30h/aula para oficina de videodança, pontuando elementos das linguagens do cinema, vídeo e dança contemporânea que são atuantes na linguagem através de exercícios e bibliografia.
2) Apresentar para a banca de TCC uma avaliação da metodologia e um relato teórico- critico desta experiência.
5 CRONOGRAMA – Jul - Dez de 2008
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
MIRANDA, Regina. Dança e Tecnologia, IN SOTER,S. E PEREIRA, R. (Orgs.)
Lições de Dança 2. Rio de Janeiro: UniverCidade Editora, 2000.
OLIVEIRA, Denise. A Imagem na Cena de Dança Contemporânea. IN: Lições de Dança 3. Rio de Janeiro:Lidador Ltda. 2002.
SPANGHERO, Maíra. A Dança dos Encéfalos Acesos. São Paulo: Itaú Cultural, 2003.
TRIGUERAS, Nuria. Metodologia para a dança contemporânea, existe uma?
Extraído do site: www idanca.com.br acesso em 12/05/08.
WOSNIAK, Cristiane. Cine-dança e vídeo-dança: quando o pretexto se faz texto. Húmus 3. Caxias do Sul: Lorigraf, 2007.
Sites:
www.wikipedia.com.br/oficina acesso em 05/05/08.
www.dancaemfoco.com.br acesso em 12/05/08.

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