quinta-feira, 26 de março de 2020

Doris Chase







Para os interessados em mulheres artistas e performances feministas, encontramos representatividade no trabalho de Doris Chase, que é considerada pioneira no desenvolvimento do vídeo como uma forma de arte do início dos anos setenta até os dias atuais. Artista de notável e contínua criatividade na pintura e escultura, começou em Seattle, na década de 1950, quando criou uma escultura que deveria ser tocada e manipulada pelo espectador. A artista se mudou de Seattle para Nova York em 1972, e iniciou uma exploração de obras feitas em vídeo, com dançarinos e esculturas que evoluem para formas abstratas luminosas que representam alguns dos mais sofisticados empregos da tecnologia de vídeo por uma artista da década de 1970. Desde então Doris Chase desenvolveu esculturas cinéticas em larga escala em colaboração com coreógrafos, e sua arte foi posta em movimento por dançarinos. Nessas produções, ela mostra sua intimidade com a tela do vídeo para obter uma nova síntese da arte visual e dramática. A aclamada obra Circles II (1972), é discutida no contexto da evolução da história da videodança como exemplo de um ambiente artístico moldado pelo crescente interesse na experimentação multimídia.

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